Intro C G C F Em G C
C G C
Balanço um baio cebruno, aos olhos da escuridão
C F Em G
Quatro patas retumbando o bombo verde do chão
C G
E um brilho de noite linda pateia a argola da cincha
C
Pega meu baio de susto, que negaceia e relincha
G
Meu avô me disse um dia, que é bom pra desempachá
C
Sai nos bagual de noite sem te hora pra voltar
G F
Me espera um baile na grota... vou gastar dois par de bota
C
Chapéu batido na copa, nazarena e chiripá
G C
Se for de boa cabeça, na volta por minha culpa
G
Vai trazer, rindo pra lua, uma estrela na garupa
C
E um brilho de noite linda, pateando a argola do laço
G C
Sera meu baio cebruno, sabendo tudo que faço
G
O jeito antigo de espantar bagual de noite
C
Me levou direito as fontes das morenas do rincão (2x)
F C
Se o vô me disse, quem sou eu pra duvidar
G C
Dessas coisas de domar o velho sabe as lição
F C
Xergão surrado, Paysandú, pelego e braço
G C
Na certeza do laçaço, a coragem, meu irmão
E Am E Am
Balanço um baio cebruno, aos olhos da escuridão
G C G C
Quatro patas retumbando o bombo verde do chão
E Am E Am
E um brilho de noite linda pateia a argola do laço
G C G C
Pega meu baio cebruno, sabendo tudo que faço
C G
A mesma espora que eu passeio nas tropilhas
C
São essas que fazem trilha no embalo do cantador
F C
E desde cedo seguem as botas de garrão
G C
Cutucando redomão no ofício de domador
F C
Chapéu tapeado, cabresto e buçal torcido
G C
Bocal de couro benzido com as reza de corredor
Composição de Lisandro Amaral