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Numa tarde de janeiro, tocando o rio pantaneiro, Entramos em Ouro Fino
Me adiantei da boiada, encostei numa calçada, apiei da besta dourada,
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entrei num bar Sá Granfino
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Chamei o negociante, me dê depressa um berrante,
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me entregou no mesmo instante, fui pagando e fui saindo..
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Quando saimo na estrada, Deu estouro na boiada, que também ia seguindo
Dava tristeza de olhar, o gado triste a berrar, os companheiro a gritar
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e os cachorro latindo
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E naquela triste hora, só me veio na memória,
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A Virgem Nossa Senhora que protege os pequenino
(Verso em poesia) 'introdução algumas vezes'
'E naquele mesmo instante, vendo o perigo reinante, eu me lembrei do berrante
que comprei em Ouro Fino, quando o berrante eu toquei, o som dele não escutei
na minha frente avistei sobre uma fumaça branca, a figura de um menino
me falou muito assustado:
'Seu berrante está calado é porque foi fabricado dos chifres de um boi assassino'
E sobre o grande clarão, aquela linda visão, da imensidão foi sumindo...'
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Depois daquela visão, recordei que naquele chão, houve um triste desatino
Um garotinho trigueiro, querido dos boiadeiro, foi morto há muito janeiro
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nos chifre de um boi turino
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Na ilusinha do estradão eu jurei e fiz intenção,
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de nunca mais por a mão no berrante assassino
Introdução 2x
Composição de Ze Moraes/Silveira