Intro G7 C G7
G7 C
Se arrasem vou dar princípio do Boi Preto da fazenda
G7 C
Como bem diz o ditado: se um se esquece outro se lembra
G7 C
Bom negócio dá bom lucro, mal negócio não dá renda
( C G7 G7 C )
G7 C
No dia cinco de maio, rodeio pra marcação
G7 C
Do gado de mais costeio o Boi Preto era o gavião
G7 C
Matreiro como só ele, ligeiro que nem um leão
( C G7 G7 C )
G7 C
Coisa linda de se ver, bem no alto da cochilha
G7 C
A indiada toda de branco e potranca doradilha
G7 C
Combinaram que o boi preto era carne pro dito dia
( C G7 G7 C )
G7 C
Lá no cerrar do rodeio eu fui vendo a coisa feia
G7 C
Cerrando armada de laço, potranca trocando oreia
G7 C
Boi Preto se defendendo, indiada que não se enleia
( C G7 G7 C )
G7 C
Oigalete aragano foi dereito a um capãozinho
G7 C
Quando eu fui atacar a indiada vinha pertinho
G7 C
Se eu vi que atacavam, cortei volta de mansinho
( C G7 G7 C )
G7 C
Pulou a cerca dum seguro, a indiada também pulou
G7 C
Terreno de muita pedra, o condenado cercou
G7 C
Maldito Marcos da Rosa, foi quem atirou e laçou
( C G7 G7 C )
G7 C
Dali levemo entre laço, entre a casa e o galpão
G7 C
Indiada toda parelha, de causar admiração
G7 C
Nisso sangraram o Boi Preto, que carne pra marcação!
( C G7 G7 C )
G7 C
Quando eu vi ele caindo, somente para morrer
G7 C
Pensei e olhei nas cochilhas, e não vi e ninguém vai ver
G7 C
Quis estar aqui neste mundo um que tenha bem querer
Composição de Antonio Gringo/Noel Guarany