A
É coisa brava
G#m5+
Quando um bagual se embodoca,
F#m
Vira as patas na cangalha,
Em F#7
Esconde a cara, abrindo toca!
D D#dim7
Parece que o chão se muda,
F#dim7 C#m7
Vai pra arriba do chapéu.
C#m7(5-) F#7 Bm Bm/A
E a gente tem a impressão
G#m5+ E7 A E7
De andar pisando no céu.
A
Me vou na boca do maula,
G#m5+
Campeio e não acho a doma.
F#m
Um tigre fugiu da jaula
Em F#7
E se foi batendo carona.
D D#dim7
Resta então um relho bravo,
F#dim7 C#m7
Os dentes afiados da espora,
C#m7(5-) F#7 Bm Bm/A
Uma mancha de campo limpo
G#m5+ E7 A E7
E a fé em Nossa Senhora.
A
Nossa Senhora,
G#m5+
Nossa santa aparecida,
G6
Proteja o pago gaúcho
F#7
Destes corcóveos da vida.
Bm
Eu te carrego
E7
Na copa deste sombrero
Pois nada é mais poderoso
A E7
Que a fé de um índio campeiro.
A
É coisa brava
G#m5+
Quando um touro se renega,
F#m
Vira a cabeça pra grota
Em A7
E sai esmagando macega!
D D#dim7
Troveja o céu do Rio Grande,
F#dim7 C#m7
Treme o chão num atropelo
C#m7(5-) F#7 Bm
E o pampa ferve no sangue
Bm/A G#m5+ E7 A E7
Quando arrepia o cabelo.
A
É aí que um doze braças
G#m5+
Se desata sem receio
F#m
E que se conhece a raça
Em A7
De um vivente dos arreios.
D D#dim7
Cruzo o rastro e empurro o tento
F#dim7 C#m7
No templo do campo a fora.
C#m7(5-) F#7 Bm Bm/A
Peço a bênção pra essa armada
G#m5+ E7 A E7
Pra Deus e Nossa Senhora.
Repete refrão
Composição de Mauro Moraes e Anomar Danúbio Vieira