Intro D/G A7 D/G A D/G
A7 D/G A7 D/G
A7
Que lindo, ao final da tarde quando o Sol desmaia as luzes
D/G
Ver um xergão sobre as cruzes, logo abaixo do lombilho
Bm A7
E um bagual meio cornilho, osso do peito apertado
D/G
Pelego branco empoeirado de tantas outras peleias
G D/G A7 D/G
Onde um taura gineteia pra ver um potro domado
G C/G G
O chiripá que esvoaça, o estrivo que não se solta
A7 D/G
O corcóveo busca a volta e não desmancha o sorriso
Dm Em
De um paisano pelo liso, prendido índio na vincha
A7 G D/G
A nazarena que pincha neste retrato de tempo
F A7 D/G
Onde a poeira encontra o vento e a tarde crua relincha
A7 G
Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
F#m A7
É preciso ter tutano pra se fazer domador
D/G
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
G A7 G A7
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
G F#m A7 D/G
Nesta mescla índia pampa da gente do meu rincão
( D/G A7 D/G A D/G
A7 D/G A7 D/G )
A7
O talero encontra o céu, soiteira que volta ao couro
D/G
Se costeia um pampa mouro, pata branca e retovado
Bm A7
Pingo bem destopeteado, só penacho e pega-mão
D/G
Cola grossa no garrão, casco que arrasta na terra
G D/G A7 D/G
Gaucheria, arte e guerra da gente do meu rincão
Composição de Edilberto Bergamo / Lisandro Amaral