Intro:
Dedilhado:
Riff 1:
(Declamado)
'O grito de 'venha boi' perdeu-se na poeira dos tempos...'
'Os fletes já não pisam a baba dos tambeiros pelas estradas polvorentas de saudade;'
Em
Nem um sincero sequer faz contraponto aos rangidos de bastos e relinchos de tropilhas
Em Riff1 C Em
E muitos lombilhos gastos, hoje encilham cavaletes em quartos pobres de vilas,
Em B7 Em
potreiros do nunca mais, pra aonde o bendito progresso apartou os gaúchos de ontem.
Em
Garrão de potro sovado de nazarena,
Riff1 C Em
Um pala gasto que ajeitou de chiripá
Riff1 C Em
Garrucha antiga, companheira da prateada,
Riff1 B7 Em
Alma encordoada rumo às 'criollas de allá'
B7 Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Couro ponteado, frente de rastra argentina
Riff1 C Em
Pança de burro a recordar um Martín Fierro
Riff1 C Em
Que é realidade no banhado do Minuano
Riff1 B7 Em
Rincão pampiano no compasso da cincerro
B7 Em
Don Blanco, Don Blanco
Em Riff1 C Em
Teu idioma já fundiu resto de estrada (..)
Riff1 B7 Em
Pelas potreadas que te oferta o dia a dia,
C Em
'Criollo' antigo, desafiando 'las tropillas'
B7 Em
És Minga Blanco, de Aceguá à Jesús María
B7 Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Reencarnado aquele zaino que enforquilhas
C
Rompeu a soga de um poema de Aureliano,
Em
Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira
B7
No hay fronteras para ser fiel hermano.
Riff1 C Em
Sonou a venta, trouxe um chasque na crineira
Riff1 B7
No hay fronteras para ser fiel hermano.
B7 Em
Don Blanco, Don Blanco
Em
Deixa que venha companheiro essa potrada
Riff1 C Em
Índio minuano mete um pealo e senta as garras
Riff1 C Em
Tu gineteia, eu fecho um verso campo a fora
Riff1 B7 Em
Enquanto a espora dá o compasso pra guitarra.
B7 Em
Don Blanco, Don Blanco
Riff1 C Em B7
Don Blanco, de Aceguá à Jesús María
B7 Em B7
Don Blanco, Don Blanco...
Composição de Lisandro Amaral