Intro: A D A D
A D A D
D A D
Num rancho fundo de campo foi ali meu nascimento
A D
Porta escancarada ao vento, de barrote sem tramela
A D
Bem na frente uma cancela de cerca de varejão
E D7 A D
Que formava o parapeito, do rancho até no galpão
D A D
Me criei golpeando potro e pealando égua gaviona
A D
Cortei charque na carona, pra fazer meu carreteiro
A D
E me enrolei num bacheiro pra me 'desencarangá'
E D7 A D
Hoje só resta a saudade dos velhos tempos de piá
D A D
De bombacha arremangada sem camisa pé no chão
A D
Pousava lá no galpão ouvindo o cantar do galos
A D
Pra recorrer os cavalos, e esquentar a chaleira
E D7 A E
Enquanto a barra do dia clareava serra e fronteira
E A D
Já comi bago de touro com cinza sem botar sal
A D
Nunca cai de bagual queixo roxo e 'cruniudo'
A D
E o touro por mais guampudo, não me faz ir (pras) pitangas
E D7 A D
E as 'veis' refresco meu lombo tomando um banho de sanga
D A D
Aonde eu moro vivente, fica ali no pé do morro
A D
O pingo a China o cachorro, são três tesouros sagrados
A D
Se me sinto abichornado, pego a canha e me emborracho
E D7 A D
Rebento a alça no peito golpeando minha oito baixo
Composição de Francisco Vargas / Tio Nanato