Quando o Verso Vem Pras Casa
Tablatura por Philippe Grey
intro: F#mC#7D7C#7F#mF#7BmE7ADBmDBmC#7F#m
As tablaturas são as partes da gaita adaptadas para violão.
É só seguir a música para pegar o andamento.
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-9/10-9-10-9----9-10-9------12-10-9-10-9---
-------------11--------11------------------
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-----10-11-----10-11---------------12-(12)-
-8-9-------8-9-------8-9-12-10-(9)---------
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------9-7--------14-12--------------------------------
-7-10-----10-12--------9-10-12-10-9-10-12-12/14/12-10-
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-9-10-12-10-12-14-
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(F#m) Bm
A calma do tarumã, ganhou sombra mais copada
EA
Pela várzea espichada com o sol da tarde caindo
DBmC#7
Um pañuelo maragato se abriu no horizonte
F#m
Trazendo um novo reponte, pra um fim de tarde bem lindo
BmE
Daí um verso de campo se chegou na campereada
AD
No lombo de uma gateada frente aberta de respeito
BmC#7
Desencilhou na ramada, já cansado das lonjuras
F#m
Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito
BmE
Cevou um mate pura-folha, jujado de maçanilha
AD
E um ventito da coxilha trouxe coplas entre as asas
BmC#7
Prá querência galponeira, onde o verso é mais caseiro
F#m
Templado a luz de candeeiro e um 'quarto gordo nas brasa'
(F#7BmE7ADG#mC#7 (F#7) BmE7ADBmDBmC#7F#m)
F#7BmE7ADG#mC#7 (F#7)
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---2-----3--2--------------2-0--------------------
------4-------4--2--4-4-2-------2-1-2-2-1-4-2-1---
-4-----------------------------------------------4
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-4-2-1-2-1--
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BmE7ADBmDBmC#7F#m
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-------2--------/7-5----------------
---2-4---4-2-4--------1-2-4-2-1-2-4-
-4----------------------------------
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Arpejo (DBm - 2x / DBm - 1x)
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-2/4-(4)---4--2-1-2-4-2-4-6---------
----------------------------2-3-(4)-
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(F#7) Bm
A mansidão da campanha traz saudades feito açoite
EA
Com os olhos negros de noite que ela mesmo aquerenciou
DBmC#7
E o verso que tinha sonhos prá rondar na madrugada
F#m
Deixou a cancela encostada e a tropa se desgarrou
BmE
E o verso sonhou ser casa com sombra de tarumã
AD
Ser um galo prás manhãs, ou um gateado pra encilha
BmC#7
Sonhou com os olhos da prenda vestidos de primavera
F#m
Adormecidos na espera do sol pontear na coxilha
BmE
Ficaram arreios suados e um silêncio de esporas
AD
Um cerne com cor de aurora queimando em fogo de chão
BmC#7
Uma cuia e uma bomba recostada na cambona
F#mF#7
E uma saudade redomona, pelos cantos do galpão
BmF#mC#7F#m
(4x) (4X) (4X)