A E7 A
Ta vendo aquele edifício moço? ajudei a levantar
Em A
Foi um tempo de aflição eram quatro condução
D Dm
Duas pra ir duas pra voltar, hoje depois dele pronto
G A G#m F#m
olho pra cima e fico tonto, mas me vem um cidadão
B B7
E me diz desconfiado tu tá aí admirado ou tá
E
querendo roubar?
D A E7
Meu domingo ta perdido vou pra casa entristecido,
A D A
dá vontade de beber. E pra aumentar o meu tédio eu
E7 A E7
nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer
A E7 A
Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá
Em A
Lá eu quase me arrebento fiz a massa pus cimento
D Dm
ajudei a rebocar. Minha filha inocente vem pra mim toda
G A G#m F#m B
contente: pai vou me matricular. MAS me diz um cidadão
B7 E
criança de pé no chão aqui não pode estudar
D A
Essa dor doeu mais forte, por que é que eu deixei o
E7 A D A
norte, eu me pus a me dizer. Lá a seca castigava
E7 A F#7
mas o pouco que eu plantava tinha direito a comer.
B F#7 B
Ta vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém
F#m B7
Pus o sino e badalo enchi minha mão de calo lá eu
E7 Em
trabalhei também. LÁ FOI QUE valeu a pena tem
A B A#m G#m
quermesse tem novena e o padre me deixa entrar
C# C#7
Foi lá que Cristo me disse: rapaz deixe de tolice
F#
não se deixe amedrontar
E B F#
Fui eu quem criou a terra, enchi o rio fiz a serra
B
não deixei nada faltar
E B F#
Hoje o homem criou asas e na maioria das casas eu
B
também não posso entrar
E B F#
Fui eu quem criou a terra, enchi o rio fiz a serra
B
não deixei nada faltar
E B F#
Hoje o homem criou asas e na maioria das casas eu
B
também não posso entrar E B F# B
Composição de Lucio Barbosa