C# D E G A C# G E D C# A# A G
A
Se há um mal em mim
D A
Vem do fato de eu sair à noite só pra variar...Pra encontrar
Pingentes na cidade
D A
Em horas que a madrugada ajuda a gente se virar
Eu vim de um certo luxo, mas
D A
Não entendo agora o lixo que há no meu interior
Penso que me dei bem
D A
dormindo em becos, ou parando num sinal pra trabalhar.
Se há um mal em mim
Vem do fato de eu sair à noite só pra provocar...Pra vadiar
Sozinho na cidade
Nas horas em que a madrugada faria a gente se encontrar
...para tirar do torpor o alerta...
Agora eu sou um lixo , mas
Ainda me lembro um dia o luxo que havia em meu interior
Resiste um cara em mim
Que transa à noite de consolo com gilete ou papelote
E que saiu de camburão
Pra me dedurar
C#m F#m
Mas todo dia alguém me lembra
De todo mal que eu fiz ao mundo
Mas entre nós não há diferença
A
que dure...
Todo dia ela me lembra
De todo mal que eu fiz ao mundo
Mas entre nós não há diferença
que dure...que dure
SOLO (C# D E G A C# G E D C# A# A G)
Se há um mal em mim
Vem do fato de eu me juntar à rua, à peble, ao blefe, no que causa espanto
Nisso eu quis ficar
Talvez eu vire gente, mas
Com carroça, sopa, canivete, meus pivetes...e tudo o que restou
Eu chegue logo ao fim
A noite me faz bem
Não há vaidade, segurança, estabilidade
Que valha tudo o que eu vivi
Composição de Reinaldo Rás - 2006