Gm Eb7 D7
Eu venho lá da fronteira com as quarenta na mão
Gm
Para ensinar-lhes o truco nos versos desta canção
Eb7 D7
Quando se joga “de mano”, ou seja, só entre dois.
Gm
Quem corta sempre é o mão, pra dar as cartas depois.
Fm G7 Cm
Pra começo de conversa veja se tem pro primeiro
A7 D7
Agregando vinte pontos com duas do mesmo pêlo.
Cm Gm
É Envido! Não facilite, vinte e nove é morredor
D7 G
Se for três do mesmo naipe, diga um verso e cante: FLOR!
G A7 D7
Joga-se muito entre quatro, famoso jogo de dupla
G
É bom que quem joga pouco tem sempre em quem por a culpa
F E7 Am
Espadão e Ás de basto, sete de espada e de ouro.
Cm Bb7 D7 Gm
As quatro que “não se empardam” e não levam desaforo
Gm Eb7 D7
Os três e os dois em seguida, os Güeime* e o valente rei
Gm
Pra esse nunca se mente e isso no truco é lei
Fm G7 Cm
“Uma perninha é mutuca, sempre tira boi do mato”
Bb7 D7 G
Com Manilha meta “TRUCO!” dispare do “Vale quatro”...
G A7 D7
Meia dúzia de parceiros 12 “tento” é a virada
G
Na testa ninguém se empresta e quem chama é o pé na rodada
F E7 Am
Primeiro se aprende as regras, depois se aprende a mentir
Cm Bb7 D7 Gm
Se cuidem dos Calaveiras que eles andam por aí
G7 C G
Fica o último recado deste gaucho payador
D7 G
Quem tiver azar no jogo está com sorte no amor
G7 C G
Façam seus jogos senhores quem se arrisca aprende a manha
D7 (Am D7)
(Como é no truco é na vida
G D7 G
Quem não aposta não ganha...)
Composição de Erlon Pericles / Pirisca Grecco