Introdução: (Dm A7)
Dm Em7(b5) A7 Dm Bb7 A7 D7
Ninguém ouviu um soluçar de dor no canto do Brasil
Gm A7 Dm Bb7
Um lamento triste sempre ecoou, desde que o índio guerreiro
A7 Dm D7/F#
Foi pro cativeiro e de lá cantou
Gm C7 F Em7(b5) A7 Dm
Negro entoou um canto de revolta pelos ares
Em7(b5) Dm/F Bb7 A7 D7/F#
no Quilombo dos Palmares, onde se refugiou
Gm A7 Dm Em7(b5) Dm/F Bb7
Fora a luta dos Inconfidentes pela quebra das correntes
A7 D7/F#
nada adiantou
Gm Dm
e de guerra em paz, de paz em guerra
Em7(b5) Dm/F Bb7
todo o povo desta terra quando pode cantar
A7 Dm A7
canta de dor
Dm C F A7 Dm A7 Dm A7
Ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh
Dm C F A7 Dm A7 Dm D7
Ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh
Gm Dm A7/E Dm/F
E ecoa noite e dia é ensurdecedor
Em7(b5) A7 Dm Dm/C Bb7 A7 D7/F#
Ai, mas que agonia o canto do trabalhador
Gm Dm Em7(b5) Dm/F Dm/C
esse canto que devia ser um canto de alegria
Bb7 A7 Dm A7
soa apenas como um soluçar de dor
Dm C F A7 Dm A7 Dm A7
Ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh
Dm C F A7 Dm A7 Dm
Ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh
Composição de Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro