D
Tiro de laço quando um indio campeiro
A7
Espicha o braço e a armada corta o vento
Cerra certeira nos dois toco e vem o gancho
D
Depois recolhe e vai amarrando nos tentos
Tiro de laço é o pealo de cucharra
A7
Quando se abre a porteira da mangueira
Nas duas patas é onde a armada cerra
D D7
E o touro berra deita beijando a poeira
G
Tiro de laço é pealar de sobre lombo
A7
Se der pescoço é mais dificil segurar
Aumenta a força e o matungo tastaveia
D
O boi pateia e não e fácil de afirmá
Grita o Xiru, o touro berra
A7
A corda voa no espaço
Cerra os dois toco, cincha nos tento
G A7
Sai o peão pacholeando
D
Que baita tiro de laço
Acho bem lindo um pealo num redomão
A7
Ou num gavião que anda mal acostumado
Lembro das lides de quando nascem terneiros
D
Quando pealava orelhano pra ser curado
Tiro de laço salvação do carneador
A7
Quando o boi gordo prescente o aço afiado
Dando-lhe pata se bandeia pra restinga
D D7
Mal sabe ainda que ao costear vai ser laçado
G
Então o Guapo leva o maula pro palanque
A7
Na yapa boi a presilia guenta o guascaço
Mas o matreiro deu churrasco pra peonada
D
Que entusiasmada exalta o tiro de laço
Grita o xiru
Composição de Élvio Carlosso / Leandro Seffrin / Amaro Perez