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Ao romper da madrugada, encilho o pingo com jeito
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Enquanto o galo abre o peito meu cusco perde o sossego
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Risco a frente do galpão, retalhando com as choronas
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E o orvalho se emociona e chora um pranto nos pelegos
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(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
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Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
G7 C D G
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)
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Estampa rude de taura, pilchado da bota ao pala
C D G
Que até o chinedo se cala, pra um olhar de reverência
G7 C
Não há quem não note o pingo, que pisa macio no pasto
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Ringindo o couro do basto no corredor da querência
(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
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Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
G7 C D G
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)
G D
O Recital da cordeona debaixo de um arvoredo
C D
Confessa todo o segredo da inspiração do gaiteiro
G7 C
Chinocas de olhar matrero parecem queimar a gente
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Com miradas tão ardentes como o fogo de um braseiro
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(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
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Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
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Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)
Composição de Volmir Dutra / Walter Moraes