Intro Ab Eb7 Ab
Db Eb7 Ab
Db Eb7
Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção
Db Eb7 Ab
Esbanja imensa poesia da gaita do coração
Db Eb7
Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz
Db Eb7 Ab
Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais
( G D7 G )
D7
Ao romper da madrugada, encilho o pingo com jeito
C D7 G
Enquanto o galo abre o peito meu cusco perde o sossego
G7 C
Risco a frente do galpão, retalhando com as choronas
G D7 G
E o orvalho se emociona e chora um pranto nos pelegos
D7 G
(Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras
D7 G
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
G7 C D7 G
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)
D7
Estampa rude de taura, pilchado da bota ao pala
C D7 G
Que até o chinedo se cala, pra um olhar de reverência
G7 C
Não há quem não note o pingo, que pisa macio no pasto
G D7 G
Ringindo o couro do basto no corredor da querência
( G D7 G )
Domingo de manhãzinha sento os recaus no gateado
D7 G
De crina e casco aparado o mundo é tudo o que eu quero
D7 G
Meu pala branco de seda bota negra, reluzenta
G7 C D7 G
E uma bombacha cinzenta de tudo que mais venero
D7 G
(Desta vida a gente leva nos encontros do cavalo
D7 G
Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo
D7 G
Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano
G7 C D7 G
Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos)
D7 G
Ao se cantar uma flor o sentimento é dobrado
D7 G
Troca orelha o meu gateado que inté nem toca no pasto
D7 G
E o vocabulário gasto ensaia o que é de dizer
G7 C D7 G
As coisas do bem querer pra garupa do meu basto
Composição de Antoninho Duarte/Hilário Retamozo/José Gaspar Machado da Silva/Volmir Dutra/Walther Moraes