Intro: (E B7)
B7
De vez em quando uma saudade redomona
E
Relincha aflita no meu peito de campeiro
B7
Daí então encilho o verso na cordeona
E
Desconsolado em meu refúgio povoeiro
B7
Mateando só nesse entreveiro de estranhos
E
Eu me pergunto qual será a realidade
E7 A
Se aquela vida de campanha foi um sonho
B7 E
Ou se perdido ando sonhando na cidade
E7 A
Mas nessas horas doloridas de recuerdos
E
Eu me emborracho de cantigas e poesias
B7 (Bis)
E nessas noites quando me sinto alpedo
E
Me vou bem cedo pro balcão das pulperias
(Intro)
B7
Pois como eu há tantos outros extraviados
E
Que se encontram no exílio de um galpão
B7
Pra conspirar contra o destino instaurado
E
Bebendo acordes de cordeona e violão
B7
E aqui estamos companheiros desgarrados
E
Desiludidos na ganância das estâncias
E7 A
Vivendo assim dessa maneira embretados
B7 E
Num aramado intransponível de lembranças
(Refrão) (Intro) (Refrão)
Composição de Brucevaine de Souza Darde/Luiz Carlos Lanfredi/Nesio Alves Correa