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No fim da estrada, um saloon me esperava
Com luz amarela e sem nome na entrada
B7
Sentei no balcão, pedi um trago pra esquecer
C#7 D7 C#7 F#
Nem imaginava que era o começo para se perder
B7 F#7
O vento assobiava entre as tábuas do bar
B7 F#7
A cadeira rangendo como quem quer me avisar
B7 F#7
Mas ele fala baixinho, me chama a dançar
A7 B7 F#7 C#7
Promete um alívio que não vai durar
F#7 B7 F#7
O demônio da garrafa sussurra meu nome
B7 F#7
Me puxa pro fundo e minha sorte ele consome
C#7 B7
Canta promessas num tom sedutor
C#7 B7
Diz que me escuta, que entende a minha dor
C#7 B7
A cada gole um pedaço da alma se vai
F# C#7
Mas ele serve mais, diz que nunca é demais
F#
No fundo do copo, o tempo parou
O homem que eu era já se evaporou
B7
Brindei com a morte, dancei sem querer
C#7 D7 C#7 F#
Agora sou sombra de quem poderia ser
B7 F#7
Eu era um homem livre, tinha um lar pra voltar
B7 F#7
Meus olhos no espelho começam a me estranhar
B7 F#7
Por isso não vou ouvir, essa música não vou mais dançar
A7 B7 F#7 C#7
Porque no fim é só lamuria e ressaca
F#7 B7 F#7
O demônio da garrafa sussurra meu nome
B7 F#7
Me puxa pro fundo e minha sorte ele consome
C#7 B7
Canta promessas num tom sedutor
C#7 B7
Diz que me escuta, que entende a minha dor
C#7 B7
A cada gole um pedaço da alma se vai
F# C#7
Mas ele serve mais, diz que nunca é demais
Composição de Victor Brandão