Em
'Olha a mangueira cavalo!', ecoa lá do potreiro.
C
Vêm se trompando matreiros, sobre o charco do barral.
AmG
Encostam encontros na forma, roncando venta e virilha.
CB7
Até que toda a tropilha mete a cara no buçal.
Em
Graxa pingando na brasa, ronco de mate e cambona,
C
E tilintar de choronas lavrando o chão do galpão.
AmG
O movimento da encilha deixa a cuscada latindo.
CB7
E eu adelgaço o meu pingo no abraço do cinchão.
AmD
Quatro galhos bem atados lá na grimpa do sabugo.
GEm
Que eu sou de pechar refugo contra a estronca da porteira.
CG
Depois de bem estrivado sobre os esteios dos loros,
CC#ºB7
Solto um silvido sonoro pra minha escolta ovelheira.
Declamado: (REPETE INTRO)
'É em direção do rodeio que se laça terneiro novo.
E eu não aprendi no povo este ciência campeira.
Ando sovando o cavalo, curtindo o couro dos bastos,
Bolqueando rastro de casco, benzendo peste e bicheira.'
Em
Saio ao tranquito pro campo assoviando uma toada,
C
Mirando a estampa encarnada do horizonte fronteiro.
AmG
A barbela com o coscojo duetam com maestria,
CB7
Regendo uma sinfonia no aço branco do freio.
Em
Aparto a vaca com cria, é um mandamento pampeiro.
C
Que a precisão de campeiro está no punho e na armada.
AmG
Num pealo de sobrelombo abro pra fora o picasso,
CB7
E o terneiro está no laço, e a vaca com a cachorrada.
(REPETE Refrão)
(REPETE INTRO {a primeira parte só uma vez)
Em
Composição de Luis Andre da Silva Oliveira/Marcelo Oliveira de Oliveira