Intro C G C G C G C
G
Parece até que fui parido de a cavalo
C
Um bom gaúcho não pode andar de a pé
G
Eu me criei esparramando a jueira
C
Não é de valde que nasci no bororé
G
Um par de esporas, maneia forte e buçal
C
E um sovéu de três ramal pra lidar com égua gaviona
G
Veiaqueava e eu levanta os quartos a laço
C
Do pescoço inté o sovaco lhe cortava a minha chorona
( C G C G C G C )
G
Quanta china já dormiu nos meus pelegos
C
Isso é segredo, não gosto de revelar
G
Vou lhe falar só de égua que veiaqueia
C
E quanta linda peleia eu me obriguei a escorar
G
Não sou nervoso e nem tampouco sou bandido
C
Sou apenas divertido, gosto muito de brincar
G
A mim me agrada dar um rechego de facão
C
De quando em vez um beliscão que é pro inimigo se alertar
( C G C G C G C )
G
Eu fui nascido neste torrão brasileiro
C
A minha pátria eu lhe garanto que é o rio grande
G
Sou gaúcho, veja bem que isso é uma raça
C
Sou bororiano e me basta por qualquer lugar que eu ande
G
Se por acaso um dia a morte me vier
C
O companheiro que puder me faça cruzar num butuí
G
Pois toda fruta não fica longe do pé
C
Me levem pro bororé e me plante de novo alí
Final C G C G C G C
Composição de Mano Lima