C G7 C
Sou estradeiro pois nasci de alma gaudéria
G7
E hoje eu vou lá pra Quitéria pois conheço bem o vau
(Am) (G7)
Quebro o chapéu tranco o garrão e meto nojo
C Bis
Depois de beber um apojo no bolicho do Selau
Herdei dos taitas este jeito campesino
G7
E por isso seu Ervalino sou assim e não me abalo
(Am) (G7)
Ando solito e não respeito rio cheio
C Bis
E onde eu me agrado eu me apeio do recau do meu cavalo
Int.
Minhas ânsias potras que não conhecem mangueira
G7
Escaramuçam na vaneira e pastam soltas só por farra
(Am) (G7)
Marcas gavionas com cordeonas de sinuelo
C Bis
Que ao cruzarem deixam pelos no alambrado da guitarra
Me criei solto e guardo a reverência séria
G7
Pois a alma da Quitéria sopra em mim e me provoca
(Am) (G7)
Trago na goela rumor de vento teatino
C Bis
E fui assim desde menino no costado do tio Zoca
Int.
E eu largo sigo carregando a sina andeja
G7
Igual carqueja na orquestração natural
(Am) (G7)
pois sem costeio muito tenho matreiriado
C Bis
Num boi barrado de rolar no banhadal
Nos dias tristes minha alma deixa a matéria
G7
E voa livre pra Quitéria se estendendo no repique
(Am) (G7)
Eu sinto em mim a vibração que vem da terra
C Bis
E escuto um grito de guerra do meu tetra avô cacique
Int.
Mesmo distante eu lembro de ti contrito
G7
Meu campechano distrito que neste canto se esvai
(Am) (G7)
Estrela pampa perdida na imensidade
C Bis
Que alumbra minha saudade e adoça meu sapucai
Int.
Composição de José J