A F#m E7 Bm7 E7 A
Botei um vistaço na tropa em reponte
E7
Bombeei o horizonte de um verso campeiro
O gado tranqueando o Rio Grande no passo
A
No casco o compasso do gateado-oveiro
F#m
A manga de chuva ponteou na divisa
E7
Silueta de um poncho, se abriu sobre o anca
E lá como eu, uma garça solita
A
Figura no céu uma cruz de asas brancas
(Eu trago uma pátria no par das esporas
E7
Templada de estrelas colhidas no sul
E outra rangindo por sobre a carona
A
Firmando o sustento de um bom paysandú
Com léguas de estrada no aboio do gado
E7
O tempo bem sabe que eu tenho fronteiras
E os ventos guapeiam no meu campomar
A
Galpão que é meu poncho, sem cor de bandeira)
Int.
Até a estampa encardida da tarde
E7
Ganhou olhos de maio e cismou a empeçar
Pois se agranda a vontade de pasto pra tropa
A
De mate, cambona e desencilhar
F#m
Avisto a estância nas léguas que faltam
E7
Imagino o angico campeando nas brasas
Fogueando a saudade com a paz do galpão
A
E a alma da gente, se sente nas casas
( )
A
Eu trago uma pátria no par das esporas
Composição de Gujo Teixeira / Luiz Marenco