Intro D G D G D
G
Rei do gado e do café
Vim aqui pra aconselhar
Porque eu também sou rei
Mas não sou de acabar
C
É coisa que acho feio
G
Orgulho fazer brigar
D
Se dinheiro for coragem
G
Escuta o que eu vou falar
D
Meus amigos afirma o pé
G
Que na luta eu vou entrar
( D G D )
G
Eu sou o rei da cana
Tenho usina açucareira
Minha safra é uma potência
Na estática brasileira
C
Quando chega o fim do ano
G
Faço festa e pagodeira
D
Cabocla dança samba
G
Lá na roda da fogueira
D
Eu também bebo quentão
G D
No bico da chaleira
( G D G D G D )
G
Hoje eu sou o rei da cana
Mas já fui garimpeiro
No estado do amazonas
Na margem do rio ligeiro
C
Já enfrentei muitas feras
G
Sozinho sem companheiro
D
No meio dos índios brabos
G
Fui valente aventureiro
D
Hoje tenho dez usinas
G
Mas não ligo pra dinheiro
( D G D )
G
Rei do gado e do café
Deixa de fazer arei lia
Porque ei sou rei da cana
Mas sou bão na pontaria
C
Na fumaça do canhão
G
Já briguei no ferro fria
D
Com a bandeira nacional
G
Me deitava e me cobria
D
La no campo de batalha
G
Do inimigo eu não corria
( D G D G D )
G
Rei do gado e do café
Se eu falo é com a razão
Não desprezo o semelhante
Porque somos todos irmãos
C
A pinga que vocês tomas
É da minha produção
D
Nunca mais faça bonito
G
No meio da associação
D
Quem fala é o rei da cana
G D
E o tom de aposição
Composição de Nízio, Joaquim Alves de Lima