Intro A E7 A A7 D A E7 A
A E7
Um tem alma de invernada e no lombo de uma gateada tem o mundo nas esporas
A
Tem o campo por sustento e copia o assovio do vento pondo a tropa estrada afora
F#m Bm D
Sabe de tropa estourada das rondas nas madrugadas cuidando o gado de perto
A E7 A
Sabe seguir de fiador quando acaba o corredor pra achar o atalho mais certo
A E7
O outro tem alma na proa e leva à noite a canoa, onde o sangrador deságua
A
Sabe dos vaus e das canchas e que a lua se desmancha quando o remo bate n'água
F#m Bm D
Quem conta estrelas no céu enquanto estende espinhel nos galhos dos sarandis
A E7 A
Embala o corpo e a vida numa canoa sofrida que ainda sabe aonde ir
E7 A A7
Por isso que campo e rio que campeiro e pescador
D E7
Sabem que a paz é um momento em que a vida na voz do vento leva a gente aonde
A
For
A E7
Quem é de campo bem sabe o destino que lhe cabe de encilhar a vida inteira
A
Banca o cavalo no freio e aperta bem os arreios pra apear só nas porteiras
F#m Bm D
Quem é de rio sabe as sedes, sabe os remansos e as redes e as cheias que o rio tem
A E7 A
Mas também sabe os pesqueiros quando o tempo por matreiro nos leva a vida também
Composição de Leonardo Paim