D
Amigo velho sou eu mesmo e me apresento
A
Eu tenho a alma da gente do meu rincão
Estendo a vista bem além do horizonte
D
E vejo a mundo se tapeio o chapelão
Aprendi cedo que a cordeona fala alto
A
E diz verdade quando alguém me desafia
Em A
Fiz minha estrada caminhando passos firme
D
Tocando a vida até que clareasse o dia
G D G
Amigo velho sou de vento e brisa mansa
D
Sei que a fronteira vai além da própria vida
A
Conheço a pedra que acomoda o fio da faca
D
So faca afiada que vai dentro da bainha
G D G
Amigo velho sei gostar de quem me gosta
D
Conserva o tanto que a vida me ensinou
A
Sei que a humidade não se acha nos bolichos
D
Por isso sigo sempre sendo quem eu sou
D
Conheço o trote do cavalo quando é bueno
A
E dos matreiros sei a volta de chegar
Dou uma tropa pra não entrar numa briga
D
E me garanto se me chamam pra tropiada
Amigo velho sou eu mesmo e me apresento
A
Mão estendida quando o outro precisar
Em A
Sou mais rio grande quando abro a cordeona
D
Só fecho ela quando o baile terminar
G D G
Amigo velho sou de vento e brisa mansa
D
Sei que a fronteira vai além da própria vida
A
Conheço a pedra que acomoda o fio da faca
D
So faca afiada que vai dentro da bainha
G D G
Amigo velho sei gostar de quem me gosta
D
Conserva o tanto que a vida me ensinou
A
Sei que a humidade n se acha nos bolichos
D
Por isso sigo sempre sendo quem eu sou
Composição de Daltro Vestena Moro/Olavo Oliveira de Loreto/Paulo Cesar dos Santos Costa