D A7
E pra quem tava dizendo
D
Que a coisa não ta boa
A7
Chega de fazer conversa
D
Fica preocupando a toa
G
Nunca tivemo dinheiro
Nem nunca fomo bunito
A7 D
Mas pra nois ta bom demais
(A7) D A7 D
Demo inté risada disso
D A7
Muierada vem no papo
D
Cemo uns feio arrumado
A7
Patricinha virá fã
D
Desses caipira do mato
G
Se deus fez coisa mió
(A7) D A7 D
Deixou com ele guardado.
D A7
Muié, cachaça e viola
D
Se não tem peito chora
G
Cemo bruto e sistematico
(A7) D A7 D
Rustico e apaixonado
D A7
Diferente é seu passado
D
Nóis cemos é deferente
A7
Se quizer saber o que é bom
G D G
Bem do jeito do sertão
(A7) D A7 D
Vem com nóis, cumpanha a gente
D A7
Se tem rodeio tô dentro
D
Violada ou bailão
A7
O trem ferve onde nois tá
D
Nois cemo os mió de bão
G
Quatro dias de rodeio
Pra nóis ta ficando pouco
A7 D
Segunda é feriado
Em
Terça tamo de repouso
A7
Quarta o patrão da forga
(A7) D A7 D
Porque quinta tem denovo
D A7
Nascemos la em lins
D
Do interior viemo
A7
Dizem que não somos bruto
D
Não sabem o que tão dizendo
G
Pra saber bem quem nóis é
(A7) D A7 D
Só vindo de onde viemo.
D A7
Tamo aqui pra provar
D
Que a coisa não é bem assim
A7
Sertanejo ta no sangue
D
Isso nunca vai ter fim.
G
Modão, rodeio e viola
(A7) D A7 D
Deus deu essa vida pra mim
D A7
Pra encerrar com essa prosa
D
E seguir curtindo a vida,
A7
Na roça e na cidade
D
Com tanta moça bonita.
G
Deixando aqui o nosso adeus
A7 D
Só no som do batidão
G (A7)
Cemo henrique e ed carlos
D A7 D
Nóis cemo os mió de bão.
Composição de Luiz Henrique de Oliveira