Intro Dm C Bb
A Bb A
Dm Gm
Cigana leia minha linha, tire o tarô, faça tudo
C#º A Dm A
Algo está acontecendo, já estou perdendo o sono
Dm Gm C#º
Quando eu durmo as esfinges e as sereias vêm atrás com suas doces cantilenas
A Dm A
São iaras, são sirenas; serão sonhos só mentais?
Dm Gm
Menino estenda a direita se for a sua principal
C#º A Dm A
Veja Saturno que deita - ressalta o sinal de um mal!
Dm Gm
A sua linha-da-vida conduz a ermos areais
C#º A Dm
Teu passado te condena, quando não te põe em cena estes monstros abissais
C F
Diga cigana se se justifica o medo
Gm Bb A
Se Circe ou se Morgana armaram alguma pra mim
C F
Será que há um meio, um descaminho? - É cedo
Gm Bb A Dm A
Logo mais, trevas e lua nova anunciam o fim
Dm Gm
Eu vejo a Dama de Ouro surgindo em sua vida
C#º A Dm A
Lhe dando um grande tesouro, pedindo amor e guarida
Dm Gm
Vejo a Loucura dos seres, frustrados, feridos, fatais
C#º A Dm
Engendrando sortilégios, sorteando sacrilégios, censurando-lhe a paz
Dm Gm
Eu vejo a Morte na estrada, próxima à encruzilhada
C#º A Dm A
Em uma noite como essa de lua nova calada
Dm Gm
Eu vejo a Dama de Ouro tecendo a sua amarração
C#º A Dm
O trabalho já está feito e não pode ser desfeito: resigne-se à canção
Gm C#º A Dm
O trabalho já está feito e não pode ser desfeito: resigne-se à canção
Final Dm C Bb A
Composição de Guilherme Cobelo