C G
Lá no bairro onde eu moro meu carro chama atenção
C
É um taxi muito velho mas serve a população
F G
Pra dirigir o meu carro ninguém sabe do macete
C
O povão apelidou meu taxi velho de cacete
( G C G C )
C G
Todo dia bem cedinho antes de romper a aurora
C
Abro a porta da garagem, tiro o cacete pra fora
F G
Encero ele inteirinho e com um pano eu vou lustrando
C
Depois saio pro serviço com o cacete brilhando
( G C G C )
C G
Um dia choveu demais, e eu fiquei desesperado
C G C
Deu enchente lá na vila, e foi lama para todo lado
F G
Assim que parou a chuva fui empurrar o danado
C
Só ouvia o povão gritando 'o cacete tá atolado.'
C G
No dia de casamento, eu lavo até o porta-mala
C G C
Engraxo bem o cacete deixo no ponto de bala
F G
Quando a noiva entra nele se assusta e acha graça
C
Porque nunca tinha visto um cacete soltar fumaça
( G C G C )
C G
Quando é dia de baile o meu carro é procurado
C
Troco o óleo todo dia meu cacete é bem cuidado
F G
Se não pega na partida, o meu carro é empurrado
C
Quem sentar no meu cacete fica bem acomodado
Composição de Falcão