Intro: E B E
B E
Pra carpir tá alto, pra roçar tá baixo
B
Pra quem não gosta da foice
E
Todo mato é ruim de facho
E
O homem trabalhador pula cedo na choupana
A
Enfrenta qualquer serviço e da vida não reclama
B E
A roça produz com sobra a fartura até derrama
B E
Mas o homem preguiçoso só sabe ficar na cama
E
Hoje eu vivo na moleza mas dei murro no pesado
A
Já cortei tora no mato no golpe do meu machado
B E
Já revirei terra bruta no tombador do arado
B E
Meu rancho meu palacete tenho nele meu reinado
E
Negócio de ocasião se resolve sem demora
A
Quem possui muito dinheiro não precisa de penhora
B E
O caboclo decidido resolve coisas na hora
B E
Toda mulher de respeito é chamada de senhora
Composição de Dino Franco / Roberto Lima