Intro: E F#m B7 G#m7 C#m7 B7 E B7
E F#m A B7 E
E
No que prende a serra
A B7 E B7
Assim no más, o dia empeza
E
Que o serviço é bruto
A B7 E
E a plata se cria, peça por peça!
B7
Um novillo buenasso
E G7 B7 E
Escolhido num vistasso pelo carnicero
B7
E que se vai aos poquito
E
Engraxar os prato nos rancho povoeiro
( G B7 E F#m7 G#m7 A B7 )
C#m7 F#m7
Entre assado e vacío, lomo y picaña
B7
Os freguês vão pedindo
E
'Uns corte más ancho e otros más gordo'
G7 B7
Que se chega o domingo
A G#m7 F#m7
Um granito de peito, uns dois, três puchero
B7 E
E algum osso que sobre
Am E
E um gurizito descalço
B7 E B7
Imagina o poroto no seu rancho pobre
E F#m7
Carnicería de fronteira
B7 G#m7 C#7
Donde a vida povoeira por vez se rebusca
F#m7
Clavada na linha
B7 E
Mirada de campo que nunca se ofusca
B7
Com cheiro de carne
Am
Entre e peso e real comércio campeiro!
B7
Mata a hambre de tantos
A G#m7 F#m7 E
Que vivem na sorte do arrabalde fronteiro
Solo: Bm E A Am D7 G
B7 E B7 E B7
Ainda sobra o espinhaço
De um borreguito pesado dos pagos de allá
Coração e riñon
Que se quedán mejor con el vino tannat
O naife chairado
Demonstra a pericia quando alguém se anuncia
E corta com jeito
Uma carne coimera pra algum policía
C#m7
Um chorizito gordo
F#m7 B7
Enchido na guampa e a ponta de espinho
Mal chega ao balcão
E G7 B7
E nem cai à balança e se vai aos vizinho
A
Mesmo com a noite serena
G#m7 F#m7 B7 E
Mostrando o semblante, tão negra e tão fria
Am E
O serviço não para
B7 E B7
Pois tem charque e limpeza na carnicería
Solo: A B7 E B7 E
Composição de Leonardo Borges / Daniel Cavalheiro