A E A
A
a tarde cai, eu camboneio um mate
Bm
junto ao braseiro do fogo de chão
E
o pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
A
queimando aos poucos na paz do galpão
A5+ D
o mesmo inverno coloreando o poente
Bm E A A7
final de lida, refazendo o dia
D E
lá no potreiro meu baio pastando
E7 A A7
no cinamomo um barreiro em cantoria
D E
lá no potreiro meu baio pastando
E7 A
no cinamomo um barreiro em cantoria
A
por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Bm
por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
E
pois só quem traz sua querência dentro d'alma
E7 A
sabe guardar toda esta paz dentro de si
A
encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Bm
chia a cambona repontando o coração
E
nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
E7 A A7
numa milonga pra espantar a solidão
D E
nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
E7 A E7 A
numa milonga pra espantar a solidão
A
é lento o tempo na paz do galpão
Bm
ainda mais quando a saudade bate
E
as soledades vou matando aos poucos
E7 A
na parceria da guitarra e do mate
A5+ D
então a noite se acomoda nos pelegos
Bm E7 A A7
povoando os sonhos de ilusão e calma
D E
toda essa paz é um bichará pro inverno
E7 A A7
faz bem pro corpo e acalenta a alma.
D E
toda essa paz é um bichará pro inverno
E7 A
faz bem pro corpo e acalenta a alma.
Composição de Gujo Teixeira / Marcello Caminha