E B7 E
Devereda me acomodo se dum baile sinto cheiro
B7 E
Sacudo o pó da mangueira lá no açude do potreiro
A E B7 E
Encharco de amor gaúcho a estampa de um peão campeiro
A E B7 E
Porque sei que na minha terra da pra confiar nos gaiteiros.
B7 E
Pra baila de cola atada campeio a volta do mouro
B7 E
E um par de estrelas prateadas, saio beliscando o couro
B7 E
Levo na alma esperança de hoje enfrená um namoro
A E
E um trêsoitão da confiança pra causo algum desaforo
A E B7 E
E um trêsoitão da confiança pra causo algum desaforo.
B7 A E
Vou tira a china mais linda pra baila de cola atada
B7 A E
E se não souber dançar, ensino e não cobro nada
B7 E
Depois que meto o cavalo seja lá o que deus quiser
A E B7 E
Pois sou do tempo que os home ainda gostavam de mulher.
B7 E
A cordeona dá um gemido e a polvadeira levanta
B7 E
E eu já de pala encardido arrasto o pé na bailanta
A E B7 E
Vou cochichando no ouvido meus segredos pra percanta
A E B7 E
E bem campante convido pra toma um samba com fanta.
B7 E
Se debrucemo na copa e ali troquemo uns carinho
B7 E
Com juras de amor eterno ninguém quer morrer sozinho
B7 E
Não me tenteia morena que tu é flor cheia de espinho
A E
E eu to loco de vontade de te arrasta pro meu ninho
A E B7 E
E eu to loco de vontade de te arrasta pro meu ninho.
B7 A E
Vou tira a china mais linda pra baila de cola atada
B7 A E
E se não souber dançar, ensino e não cobro nada
B7 E
Depois que meto o cavalo seja lá o que deus quiser
A E B7 E
Pois sou do tempo que os home ainda gostavam de mulher.
Composição de Anomar Danubio Vieira / Juliano Gomes