Intro (Em - C - B7 - Em ) 2x
Em - D/F# - G - Am - Bm - C - B7 - Em
Em
A madrugada se atora
C B7
No tirão da recolhida
Quando a tropilha estendida
Em
Traz nos encontros da aurora,
Em
Um 'contrapunto' de esporas
D/F# G
Junto ao galpão se abaguala
Am
Numa cadência que embala
Bm C
A mais pampeana das ânsias
B7
Que castiga o peão de estância
Em
Mas nem com reza embuçala.
Em
É assim no mais o 'volteio'
C B7
Onde a lida dita das normas
Do potreiro vem pra forma
Em
Da forma vai pro arreios,
Em
Macanudaço floreio
D/F# G
Que se arrincona a função
Am
Pois no virar do chergão
Bm C
Sinto que a avida atropela
B7
e o mundo enruga as costelas
E - C#m - B7
Quando se aperta um chinchão.
E - B7 - E
Quando se aperta um chinchão.
E
De sol a sol sem sossego
Depois do ritual da encilha
Busca a volta e se enforquilha
B7
Porque ali não tem arrego
D
Se 'ajoujam', mágoas e apegos
F#m
Do jeito que mais convém
G
Nunca falta ou sobra alguém
D7
Na voz de 'vamo' que atrai,
E
'Pois lá quem tem poncho vai
E
e quem não tem vai também'.
E
'Pois lá quem tem poncho vai
Em
e quem não tem vai também'.
Intro (Em - C - B7 - Em) 2x
Em - D/F# - G - Am - Bm - C - B7 - Em
Em
Pra um peão de campo e volteada
C B7
Sem refugo vai ou racha
Embora o peso da marcha
Em
Deixe a alma 'acalambrada'
Em
Pra um peão de campo as bolcadas
D/F# G
São tocaias do destino
Am
Que às vezes por ser malino
Bm C
Sem querer nega socorro
B7
Pois quem corta rastro de sorro
E - C#m - B7
Roda e só sai por dom divino.
E - B7 - E
Roda e só sai por dom divino.
(Refrão)
Composição de Eduardo Dal Más