C
Trago no peito as marcas
G
Dessas antigas paixões
Do povo que vem de luta
C
Desafiando o poder
Caboclos inquietos
G
Formando ricos cordões
Orientados sempre
C
Pelo ancestral saber
Coronel não deixa viver
G
Tem povo por animal
Mas esse povo é de luta
C
E o coco vai quebrar
Porque sempre junto deles
C7 F
Tem esse certo Vital
G C
Matuto que nem sob ameaça vai parar
G C
(Ei seu dotô, ocê é igual mais eu)
G C C7
A nossa luta é conjunta pros (home) nós derrotar
F C
Juntando as forças porque tudo que (nóis) quer
G C
É ver o sabiá livre, pra voar e pra cantar
Cata coco pula cerca
G
Tira óleo de amêndoa
Cuidado com o boi que vem
C
De longe nos avançar
Quebradeira não se assusta
G
Mas o coração avoa
É o latifúndio menina
C
Querendo nos castigar
O jagunço se vende por pouco
G
Fazendeiro taca fogo
O arraial tem forte povo
C
Que não vai se entregar
Porque sempre junto deles
C7 F
Tem esse certo Vital
G C
Matuto que nem sob ameaça vai parar
G C
(Ei seu dotô, ocê é igual mais eu)
G C C7
A nossa luta é conjunta pros (home) nós derrotar
F C
Juntando as forças porque tudo que (nóis) quer
G C
É ver o sabiá livre, pra voar e pra cantar
Composição de Bruna Richter Eichler / João Paulo Reis Costa