Intro: G D7 G
D7 G
Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo
D7 G
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo
D7 G
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo
(Intro)
D7 G
É verdade que alguns dizem que os tempos hoje são outros
D7 G
Que o campo é quase a cidade e os chiripás estão rotos
D7 G
Que as esporas silenciaram na carne morta dos potros
(Intro)
D7 G
Cada um diz o que pensa isso aprendi de infância
D7 G
Mas nunca esqueça o herege que as cidades de importância
D7 G
Se ergueram nos alicerces dos cortins e das estâncias
(Intro)
D7 G
Não esqueça de outra parte para honrar a descendência
D7 G
De tudo aquilo que muda, muda só na aparência
D7 G
E até num bronze de praça vive a raiz da querência
(Intro)
D7 G
Eu nasci no tempo errado ou andei muito depressa
D7 G
Dei 'oh de casa' em tapera, fiquei devendo promessa
D7 G
Mas se eu pudesse eu voltava pra onde o Rio Grande começa
(Intro)
D7 G
E se me chamam de grosso nem me bate a passarinha
D7 G
Argila do mundo novo não tenha mescla da minha
D7 G
Sovado a casco de touro com águas de garguejinha
(Intro)
D7 G
Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo
D7 G
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo
D7 G
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo
Composição de Aparício Silva Rillo & Pedro Ortaça