(F Bb F C7 Bb F C7 F)
Bb F
Vivo domando cavalos e potrancas redomonas
Bb F C7
Marcando zebú a pealo e orelhando uma cordeona
Bb C7
Nesses ofícios sagrados de gaiteiro e de peão
Bb F C7 F
Eu canto o meu estado com garra e devoção
C7 Bb F
(De segunda sexta-feira sou domador e campeiro
C7 Bb F
E nos finais de semana sou cantador e gaiteiro
Dm Bb C7
A mão que segura o mango pra aconselhar aporreados
Bb F C7 F
É a mesma que nos fandangos passeia sobre teclados
C7 Bb F
A mesma voz de campeiro que grita bamo cavalo
Dm Bb
É a mesma que nas bailantas faz eco nesta garganta
C7 F
Metendo inveja nos galos)
Int.
Bb F
Sou desses que dá risada se vê a morte na frente
Bb F C7
Pois nessa lida pesada, só tem lugar pra valente
Bb C7
Quando um beiçudo se assanha na saída da porteira
Bb F C7 F
O meu mango acompanha no tranco de uma vaneira
( )Int.
Bb F
Só enfrento bagual feio que sente a mosca no lombo
Bb F C7
É só rachando no meio pra o maula me dar um tombo
Bb C7
A mão que segura a crina num jeitão rude de taita
Bb F C7 F
É a mesma que tem a sina de campear os baixos da gaita
Composição de Adao Braz da Silva/Ronaldo Jose Caldas/Ronildo de Andrade Pontes