Intro G#7(5-)
G7M A7(4/9) A7(9) F#m7/9 B7(13) B7(13-)
Numa esquina de Copa ficava parada alvejada pelas setas do vício
G6/B A7(13) A7(13-) F#m7(5-) B7(9-) Dm6/F
E o início tinha sido divino: um amante latino
G6/B A7(13) F#m7 B7(9-) Dm6/F
Sua boca vermelha, a maçã tatuada sobre o ombro à sombra de veludo
G6/B F#m7 G7M A7(4/9) D7M(9) G#7(5-)
A pele onde um homem que é nada pensa que é capaz de tudo
G7M A7(4/9) A7(9) F#m7 B7(9-) Dm6/F
Entre o ouro e a miçanga ofegava a audácia, entre a joalheria e a farmácia
G6/B A7(13) A7(13-) F#m7(5-) B7(9-) Dm6/F
Entre ser a nova estrela da Banda e uma filha de Umbanda
G6/B A7(13) A7(13-) F#m7 B7(9-) Dm6/F
Toda vez que as pestanas castanhas batiam o olhar trocava mil slides
G6/B F#m7 G7M A7(4/9) D7M(9) F#7(13-)
Na praia, na lambada, com a amiga que já faleceu de Aids
F#7(13) Bm7 C#7 F#m7 C#7
E na bolsa quando ia ao toalete, a gilete, o sempre-livre
F#m7 B7 Em7(5-) A7(13) D7M(9) F#7(13-)
E o chiclete importado o velho exemplar do despertar de algum mago
F#7(13) Bm7 C#7 F#m7
O apelido que não posso esquecer: a Jezebel da Duvivier
G6/B F#m7 G7M A7(4/9) F#m7 B7(9-) Dm6/F
Saiu assassinada na manchete entre a greve e os motins urbanos
G6/B F#m7 G7M A7(4/9) D7M(9)
Chamava-se Moema, era morena, e tinha apenas treze anos
( G#7(5-) D7M )
Composição de Aldir Blanc / Moacyr Luz