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O Diogo grande num Colorado cabano
G D
Que por cigano se amansou na carreteira
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Ponta de corda apontando sobre o lombilho
G D
Estampa antiga na ponta de uma grongueira
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Bem na culatra empurrando os mais pesados
G D
Osório Souza numa zaina bergamota
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Num grito largo daqueles de acorda a vida
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E a comitiva atravessa a rua das tropas
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Das 4 patas até o capão do anjico
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Por a paciência empurrando a tropa pesada
Em G
Naquele tempo o porto dos aguateiros
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Era viveiro de traíra e boa guarda
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Venha boi marcha boi cantar de esporas
G D
Vamo se embora grito de venha e cachorro
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Venha boi marcha boi volta boi
G A7 D
E a tropa cruza quebrando a calma do povo
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Da Assis Brasil eu espiava na janela
G D
Que coisa bela bombear a tropa estendida
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Canta o sincero e a cavalhada por diante
G A7 D
E a minha gente quebrando os becos da vila
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Rua das tropas condenada pela história
G A7 D
De ser memória retratada no meu canto
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Traz o destino de ser cruzador antigo
G A7 D
Legado vivo desse meu povo de canto
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Foram se as tropas consumidas com o tempo
G D
E as traíras sumiram dos aguateiros
Em D
O empotismo engolido pela cidade
G A7 D
Fico a saudade desse meu canto fronteiro
A7
Venha boi marcha boi cantar de esporas
G D
Vamo se embora grito de venha e cachorro
A7
Venha boi marcha boi volta boi
G A7 D
E a tropa cruza quebrando a calma do povo
Composição de Paulo Dias Garcia