A
Amor, amor, amor
Bm
Sou a viola de cocho dolente
Em
Vim da Pérsia, no Oriente
A
Para chegar ao Pantanal
Bm
Pela Mongólia eu passei (atravessei) eu
Em A
Atravessei a Europa Medieval
Bm
Nos meus acordes vou contar
Em
A saga de Tereza de Benguela
Uma rainha africana
A Em
Escravizada em Vila Bela (e o ciclo)
A Bm Em
O Ciclo do ouro iniciava no cativeiro
A
Sofrimento e agonia
Bm Em
A rebeldia, acendeu a chama da liberdade
A
No quilombo o sonho de felicidade
Em A
Ilê ayê, ara ayê, ilú ayê
Bm
Um grito forte ecoou
Em
A esperança, no Quariterê
A Em
O negro abraçou (no seio)
A Bm
No seio de Mato Grosso a festança começava
Em A
Com o parlamento, a rainha negra governava
Bm Em
Índios, caboclos e mestiços, numa civilização
A Em A
O sangue latino vem na miscigenação
Bm Em
A invasão gananciosa, um ideal aniquilava
A Bm Em
A rainha enlouqueceu, foi sacrificada
A Bm Em
Quando a maldição a opressão exterminou
Bm Em A
No infinito uma estrela cintilou
A
Vai clarear, vai clarear
Bm
Um sol dourado de Quimera
Em
A luz de Tereza não apagará
A
E a Viradouro brilhará na nova era
Composição de Rico Medeiros/Jorge Baiano/Cláudio Fabrino/Paulo Cesar Portugal