Intro F G7 C Dm G7
C Dm G7 C C7M
C
O capataz que de vez em quando por patacoada
G7
Faz um floreio numa cordeona desafinada
Dm G7
O peão troveiro que larga um verso tradicional
F G7 C
E a cozinheira achando lindo cruza no sal
Dm G7
O vô caseiro varrendo o patio baila solito
F G7
Fazendo farra pro domador que prende o grito
E7 Am
Assim a estância palco campeiro segue o ritual
F G7 C G7 C G7 C
Gente gaúcha, pago fronteiro, arte rural
F Dm
Artistas de campo, que com o seu canto despretencioso
F G7
Amançam o tempo que volta e meia arrastao toso
Am D7
A arte do campo não cobra seu preço, mas tem seu valor
F G7 C C7
Pra esses que tocam a lida da estância com seu labor
Solo C E7 F Dm
G7 C G7 Dm
G7 C C7M C C7M
C
La do galpão o esquilador vem no compasso
G7
E segue afiando a sua tesoura pura de aço
Dm G7
O alambrador lavando os ferro bate num balde
F G7 C
E abre o peito toca que canto que tô de valde
Dm G7
O Adão guasqueiro tava pro campo, chegou chiflando
F G7
Uma vaneira que de vereda, vem se aprontando
E7 Am
De vez em quando se risca uns verso e coisa e tal
F G7 C G7 C G7 C
Rimando as coisas do cotidiano de um peão mensual
Composição de Leonardo Borges / Paulo Osório / Fabricio Ocaña