Dm
Este meu cantar milongueado
A
Um tanto passado, um tanto presente
A
Sente quando a alma se guarda
Dm
Ou rasga uma armada, no rastro da gente
Dm
Este meu campear figurado
A
De pingo encilhado e marca campeira
A
Cria quando mete a cucharra
Dm
Lidando co´as garra cheirando a mangueira
C
Compadre, eu guardo tudo nos olhos
F
Com o pinho no colo bobeando as estrelas
A
E ainda escrevo tudo o que gosto
Dm
De um jeito bem nosso pra nunca perdê-las!
C
Compadre, eu deixo sentar o toso
F
Tocando os cachorros no gado, nas ovelhas
A
E ainda esbarro firme o cavalo
Dm
Metendo um pealo com a boca na orelha!
C F
Por nada o tempo chispa da frente
A Dm
E a gente sobra no coração!
A Dm
Ando a pata de cavalo galopeando versos
A
Grudadito à sonoridade destas guitarras crioulas
Dm
Lindeiras de campo, de pátio e fronteira
A
Arranchadas à alma quando empeço um poema
Dm
Na boca d´uma porteira
Composição de Mauro Moraes