Intro: Am E Am Am7+ Am7 Dm E Am F E
Am F E
Lá vem o Vitor solito entrando no M'bororé
Am
E o cusco brazino ao tranco na sombra do pangaré
E
Chapéu grande lenço negro jeitão calmo de quem chega
Am
Na tarde em tons de aquarela lembra um quadro do Berega
E
O flete troteando alerta culpa e se nega pra os lados
Am
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado
E
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça
A E7
Saca o sombreiro em silêncio por respeito à sua raça
A E
Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no M'bororé
Bm7 E A E7
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é
A E
Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no M'bororé
Bm7 E Am
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é
(Intro)
Am F E
Procura a volta do pingo, e alça o corpo sem receio
Am
Enquanto uma borboleta, senta na perna do freio
E
Inté interte o cristão, que se cruza campo a fora
Am
Mirar a garça matreira, no seu pala cor de aurora
E
Pois lá no rancho de leiva, que ele ergueu com seu suor
Am
Fica um sonho por metade, de quem vive sem amor
E
Num suave bater de asas, cruza um bando sem alarde
A E7
E as garças e o Vítor somem, lá na lonjura da tarde
(Refrão)2x
Composição de José Sampaio & Elton Saldanha